Belo Monte: a visibilidade internacional e nacional da Usina Hidrelétrica nos principais jornais do continente americano, europeu e asiático
Altem Nascimento Pontes
E-Compós
Os jornais ainda são as únicas fontes de informação sobre o meio ambiente. Diante deste fato e do grande impacto da construção da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, o objetivo do estudo foi realizar um levantamento das matérias jornalísticas sobre Belo Monte entre 2005 e 2017. Os dados foram coletados em sites de jornais de maior circulação nos continentes Americano, Europeu e Asiático. Foram registradas 1.188 matérias. O auge da divulgação ocorreu com o leilão da concessão da Usina e com a espetacularização de celebridades que vieram à Amazônia lutar contra Belo Monte. Percebe-se a visão histórica internacional sobre a Amazônia, assim como a ideia de uma Amazônia de propriedade mundial.
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A Comunicação Pública da Ciência no Museu Emílio Goeldi: Temas, atores e discursos presentes no jornal “Destaque Amazônia”
Antonio Carlos Fausto da Silva Jr
Pesquisa em Comunicação de Ciência na Amazônia Oriental Brasileira: a experiência recente no Museu Paraense Emílio Goeldi, 2013
Este estudo identifica os principais temas, atores e discursos presentes nas oito primeiras edições do jornal Destaque Amazônia, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), que circularam entre outubro de 1984 e junho de 1985. Por meio da aplicação da Análise do Discurso enquanto referencial teórico, a pesquisa oferece um panorama sociopolítico de 25 anos atrás, época em que o Brasil passava pela reabertura política, após o fim de uma Ditadura Militar, e a Amazônia era alvo da instalação de grandes projetos que ameaçavam a biodiversidade da região. A leitura analítica daquelas oito edições possibilitou desvendar quais os atores que estavam envolvidos nesse contexto, apontar os discursos articulados e identificar sentidos os mais diversos. Na arena, um mosaico social formado por pesquisadores, populações tradicionais e empresários, que devia ser alcançado pelos jornalistas do Serviço de Comunicação Social do Museu Paraense Emílio Goeldi, com vistas à produção de notícias para aquele informativo institucional.
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Análise da abordagem geomorfológica em Estudos de Impactos Ambientais (EIAs) de projetos hidrelétricos apresentados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no período de 1993 a 2014.
Karina Aguiar
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A reterritorialização dos barqueiros de Babaçulândia (TO) atingidos pela Usina Hidrelétrica de Estreito (MA)
Súsie Fernandes Santos Silva
2017
Ao meu orientador, Professor Dr. Airton Sieben pelos momentos de diálogo, orientações, visitas de campo e acompanhamento da escrita da dissertação. Ao Professor Dr. Marivaldo Cavalcante da Silva, professor do PPGCULT, pela indicação de informações que foram úteis para esta pesquisa. Aos colegas do mestrado que direta ou indiretamente contribuíram com informações, principalmente ao Amarildo Silva Araújo, companheiro de orientações por pesquisar tema semelhante, pelo fornecimento de algumas informações técnicas relacionadas à área da Geografia. Ao Professor Dr. Miguel Pacífico Filho, colegiado de Gestão de Cooperativas, pela orientação no TCC do curso de Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e no aprofundamento da pesquisa sobre atingidos por barragens. Ao Professor Cleiton Milagres, colegiado de Gestão de Cooperativas, pela indicação e empréstimo de livros sobre a temática de impactos causados por barragens. Aos colegas do curso de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, UFT, que participaram comigo da primeira visita técnica a Associação dos Barqueiros de Babaçulândia (TO): Elenilda Vieira, Élia Martins, Marthus Stalin e Maria Raimunda. Ao curso de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, UFT, através da disciplina Estudo de casos em Gestão de Cooperativas, na qual conheci a Associação dos Barqueiros de Babaçulândia (TO). Ao Professor Dr. Rumeninng Abrantes dos Santos, pois durante suas aulas deparei-me com a necessidade de conhecer o funcionamento de uma cooperativa e, tive a oportunidade de conhecer a associação que deu origem a esta pesquisa. À Professora Ana Daisy Araújo Zagallo, colegiado de Turismo, UFT, pelo apoio na disponibilização de algumas informações necessárias para a composição do referencial teórico e algumas viagens a campo durante suas entrevistas para a tese do doutorado. Ao meu marido Rubens Martins da Silva, pelo apoio psicológico, físico e acompanhamento durante algumas das pesquisas de campo. Aos meus filhos Renato e Suzana que compreenderam minhas ausências e os poucos momentos juntos devido às necessidades de pesquisas e leituras. Aos meus pais pelos esforços nunca medidos em me propiciar meios para estudar. Ao meu sogro, Raimundo Ferreira da Silva, pela paciência e dedicação em estar comigo em algumas visitas aos barqueiros. Aos presidentes da Associação dos Barqueiros: senhores Adelsimon Paz de Oliveira, Sebastião de Sousa Neto e Deusélio Pereira Rocha que prontamente me atenderam, forneceram informações e me direcionaram aos demais associados. Ao Samuel Oliveira Alves, filho de Babaçulândia (TO) e testemunha ocular das modificações no território, pelo fornecimento de algumas fotografias da praia nos ano s de 2009 e 2010. À Deline Martins pelo fornecimento de informações referentes ao número de universitários que em moram Babaçulândia e viajam diariamente para Araguaína. Ao Dr. Tulio Barbosa pela participação na banca de qualificação desta pesquisa. Aos membros da Associação dos Barqueiros de Babaçulândia (TO) pela disponibilidade, prontidão e paciência em relatar suas vivências, anseios e situação atual. A Deus pelo dom da vida e permissão para toda e qualquer ação! Epígrafe A GRANDE MUDANÇA
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Os paradigmas da imprensa na cobertura das políticas ambientais
Katarini Miguel
Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2012
Este artigo apresenta os principais resultados da pesquisa "Os paradigmas da imprensa na cobertura das políticas ambientais", que teve como objetivo central delinear as características das notícias sobre os temas diretamente relacionados com a política ambiental do Brasil. O trabalho teve como suporte teórico o resgate histórico dos paradigmas científicos e ambientais, que foi, posteriormente, complementado pela sistemática Análise de Conteúdo, com abordagem quantitativa e qualitativa, das publicações veiculadas no jornal O Estado de S. Paulo durante o ano de 2007. Pela avaliação, a cobertura ambiental é intensa e constante, mas reproduz paradigmas antropocêntricos, positivistas, não compreende a totalidade do meio ambiente, além de reiterar uma visão economicista e de natureza utilitária.
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Ocekadi: Hidrelétricas, conflitos socioambientais e resistência na Bacia do Tapajós
Daniela Fernandes Alarcon, Mauricio Torres
2016
Este livro tem o intuito de oferecer subsídios para o aprofundamento do debate público acerca do conjunto de hidrelétricas na bacia do Tapajós, planejadas, em construção ou já implementadas. Em particular, são abordadas questões relativas a conflitos socioambientais e incompatibilidades entre políticas públicas – decorrentes de um modelo de planejamento e implantação de grandes empreendimentos, conduzido pelo setor elétrico do governo federal e por empresas privadas – e movimentos de resistência engendrados por povos indígenas e outros grupos em defesa de seus territórios e modos de vida.
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Monitoramento de empreendimentos hidrelétricos na bacia do rio Tocantins, Brasil: o que aprendemos com os estudos das macrófitas aquáticas
Solange Lolis
Biotemas, 2019
Este periódico está licenciado conforme Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
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Política energética na amazônia: a UHE estreito e os camponeses tradicionais de Palmatuba/Babaçulândia (TO)
João Cleps Junior UFU
Sociedade & Natureza, 2012
A política energética brasileira está pautada na construção de hidrelétricas. As usinas hidrelétricas causam transtornos às populações atingidas e alagam grandes áreas de terras férteis. Neste trabalho buscou-se analisar a política energética brasileira frente ao crescimento econômico nacional e como a construção de barragens influenciou o modo de vida de comunidades atingidas na Amazônia, sobretudo no processo de reivindicação das indenizações. Quanto à metodologia, pesquisou-se sobre a política energética em sites e literaturas, analisando com roteiro de entrevista e acompanhou-se a luta de camponeses atingidos para terem reconhecidos os seus direitos. Este estudo é sobre a comunidade ribeirinha do rio Tocantins de Palmatuba, em Babaçulândia/TO, atingida pelo reservatório da UHE de Estreito. O estado do Tocantins tem na política energética da sucessão de lagos artificiais, no rio homônimo, um dos modelos para crescer economicamente. Esta política desterritorializou camponeses trad...
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Movimento dos Atingidos por Barragens: sujeitos e Formações Discursivas na abordagem sobre a Usina Hidrelétrica Estreito no site do MAB
Carla Reis Longhi
Revista Eptic, 2016
Este artigo busca desvendar como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) constroi as Formacoes Discursivas sobre o Estado, o Mercado e sobre a propria sociedade civil. Sao analisadas 10 noticias publicadas no site institucional www.mabnacional.org.br sobre a instalacao da Usina Hidreletrica Estreito, no periodo de 2010 a 2013, com aporte teorico metodologico sobre discurso baseado em Michel Foucault. Percebe-se nas recorrencias desse discurso que o MAB, como porta-voz das familias atingidas, constroi os objetos nos conflitos enfrentados pelos atingidos e acoes de resistencia do Movimento, prioriza as vozes de suas liderancas, cobrando o Mercado e pressionando o Estado.
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HIDRELÉTRICAS, CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS E RESISTÊNCIA NA BACIA DO TAPAJÓS
marco ferreira
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